terça-feira, 27 de novembro de 2018

Eu pensei que queria ser poeta...



Na verdade
eu queria ser Poema... 
Daqueles que na escuridão, mandam um oi por engano
Recebem o vazio de respostas vãs

Profundas nas suas epifanias. 
Mergulhando fundo no profundo silêncio que meu grito de amor fez  faz
Calar a voz que há em mim com toda vontade que da ao olhar
Os teus olhos!
Enxergar tua alma luz na escuridão que se vê em ti!
Eu te quero claro, eu te faço maduro, porém
Tu não é, tu não passa de mera ilusão criada por mim
autora do meu poema!

domingo, 21 de dezembro de 2014

Em Tempo...



Perdoar... Eis nosso grande desafio terreno! 70 vezes 7 vezes... E só a gente sabe a dureza do caminhar... E segura onde dá para seguir firme, caindo, levantando... E nesse movimento de cair, levantar, cair levantar é que entra o poder transformador do perdão, do perdoar, primeiro a gente mesmo, livrando-se das culpas, das síndromes do coitadinho e evoluindo ao amor aos inimigos, sem muito questionamento de quem é meu inimigo, pois que na lei da reencarnação, nas regras básicas de evolução, o amor ao inimigo nada mais é que o aprender a CONVIVER com as diferenças do outro, seja no lar, no trabalho, na faculdade, na escola, seja, principalmente em nosso meio religioso! 
Nunca é fácil, e para mim nem é fácil falar! ... Por isso, sem mais delongas, hoje eu queria pedir perdão por ontem e agradecer por hoje, e pedir força para amar com mais determinação amanhã!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Olhos de ver!

VOCÊ QUE INVENTOU A FEIURA,

TENHA COMPOSTURA DE SE EMBELEZAR...

PONHA UMA ROUPA BONITA NÃO PRECISA SER MODISTA BASTA SER COLORIDA, OU PRETA DE BOLINHAS, MAS QUE SEJA BEM VIVIDA COM CARA DE ALEGRIA E DIGA:
_EU VOU, EU SOU, EU QUERO MELHORAR!
NÃO REFAÇA, FAÇA SUAS RASURAS
TRANSFORME-AS EM PINTURAS E DEIXE A MARCA CICATRIZAR,
SÓ NÃO DEIXE DE PINTAR...
POR FIM, NÃO TENHA MEDO DA INVEJA DO CIÚME...
TODOS TEMOS UM POUCO DE DOÇURA ALHEIA A SABOREAR, MAS NÃO SE ESQUEÇA NUNCA, SE FOI VOCÊ QUEM INVENTOU A FEIURA, UMA HORA OU OUTRA SEU ESPELHO VAI TE ALCANÇAR...
POR ISSO, VENHA, TENHA DECÊNCIA, NÃO CAUSE DEMÊNCIA, VENHA SE EMBELEZAR! 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Crônicas do Crepúsculo... Parte I

O tempo, essa máquina poderosa que conduz as nossas vidas. Ah o tempo, senhor de si mesmo e mestre de muitos. Bem aventurados aqueles que aprendem com o tempo sem, contudo, deixar para trás, esquecer e jogar por terra os amores e amizades construídos no caminho ou no caminhar dessa nossa trajetória terrena...

        Verônica não sabia ao certo que tipo de vida levaria, ou que tipo de conduta adotaria. Amanheceu em um dia de novembro com um objetivo: "Vou mudar de colégio"! E assim o fez... Menina impulsiva, ela queria mesmo descobri um mundo diferente daquele ao qual ela estava acostumada e, no auge dos seus 12 aninhos e 5 meses já preparava a papelada da transferência. Tinha dúvidas, mas a fé em si mesma e no alto a conduziam. Tinha medo, mas as vibrações de um mundo novo, de amigos novos e reencontro de velhos amigos a encorajavam. Tinha saudades, mas ela tinha que segui e foi...
     Fez amigos, alguns muito presentes, outros nem tanto. Reencontrou amigos, viveu ciúmes. Verônica temia, mas ela gostava de dizer que estava feliz, já nem tinha mais 12 anos, já era julho e as férias chegaram, ela já tinha 13 anos completos no dia 23 de julho, ah o julho, esse julho no calor da alma e no frio dos corpos, pois que era inverno e fazia-se inverno naquele ano!
      Veio o agosto, passou-se o setembro, ela já conquistara corações, mas o seu permanecia adormecido, não sabia bem o significado da palavra namoro, mas conhecia direitinho a amizade forte que foi criando com quem a cercava.
      Houve os desafetos, pessoas que se sentiam ameaçadas com sua presença e ela se sentia triste, porque a única ameaça que ela representava era para ela mesma com sua imaturidade frente às coisas do coração e, Verônica passou um período conturbado, cheio de crises emocionais, já não sabia o que queria e nem aonde iria, mas existia os que mostravam a ela caminhos e ela os ouviu e eis que chegou outubro e ela conta que está lá, no seu diário pequenino de menina, no dia 30  de outubro, era um sábado, dia letivo no colégio que, por sinal, nem houve aula, houve uma grande confraternização dos alunos entre si e entre os professores, ela adorava isso e foi lá, debaixo do sol ardente do norte de Minas, na quadra de vôlei que ela cruzou pela primeira vez o seu olhar com o olhar de um homem, ops, de um menino, lindo, moreno e não muito grande. Foi mágico, mas ela pouco falou, se sentia menos, tinha a auto estima baixa, mas jogou, jogou bem o seu amado vôlei. Pela primeira vez em alguns meses ela lamentou de o outro dia ser domingo e não segunda... Contava os segundos, mas só foi para o colégio no horário de aula, sua mãe a prendera pela manhã toda (parecia adivinhar) e foi no turno vespertino, sem muitas esperanças, ela sabia que ele só estudava pela manhã e ela lembrou que o vira uma vez ou outra no horário de educação física, "belas pernas" ela pensava!
      Correu para a sala ao lado e confidenciou a uma amiga que tinha visualizado um menino interessante, jamais admitiria que estava ligeiramente apaixonada e que passara o fim de semana com o pensamento em uma só pessoa e em uma só coisa. De repente, ele aparece e Verônica mostra: "Olha, é ele!" A amiga um tanto risonha diz: _“O Jorge? Sério? Deixa comigo!”_ No dia seguinte, a amiga tratou de providenciar o encontro. Ela contou os segundos e teve medo dele não aparecer na hora do recreio do dia 3 de Novembro (doce novembro) de 99, mas ele foi, prontamente estava lá e estranhamente ele também parecia nervoso e assim, foram apresentados, daí em diante ela iria viver o seu 1º amor, o 1º de alguns que a fizeram crescer, amadurecer, mas o 1º é sempre o primeiro!.. Foram dias indo para o colégio em tempo integral e a mãe já se orgulhava de ter uma filha tão estudiosa. Viveu momentos mágicos, fez amizades com a turma da 8º série "A", poxa, era o que toda garota da 7º série queria e ela era até convidada para as festinhas que eles realizavam, vieram as olimpíadas do colégio e ela já estava namorando com Jorge, eram o casal mais comentado do colégio, isso porque ela era alguém que viera de longe e ele já estava ali a tanto tempo, então a questão era: "logo ela?". Contudo, eles eram lindinhos, bonitos de se ver, mas os desafetos faziam piadinhas com ela, Verônica logo o abraçava e se sentia protegida nos braços dele. Irônico esse cometário, mas se sentia protegida nos braços do Jorge e foi nesse período, então, em que o primeiro amor se tornou o último abraço protetor e aquela sensação ficou ali...  

       Ah o primeiro amor, se a gente tivesse nele a maturidade adquirida com o tempo... Não perderia os abraços, os selinhos inocentes... Viveria com mais intensidade as sensações do Abraço, aquele ABRAÇO!... (Continua) ...

sábado, 9 de agosto de 2014

Divisões sobre juntar-se :D

Entenda uma coisa: As duas pessoas que escrevem aqui tem o gostoso hábito de AMAR escrever, mas sobretudo, amar serem lidas... Faz a gente pairar no ar feito pluma e voar longe feito pedra lançada à janela daquele ser amado que precisa ser desperto na madrugada! 
Fazemos crônicas usando codinomes que na verdade seria o nosso conto (de fadas ou não) da vida real... Há vida real!... E temos este lindo hábito de cantar falando, ou seria falar cantando, coisa que para entender tem que entender de MPB, sertanejos, Rock, Pop, Pop Rock,  reggae e por aí vai... Outro dia me peguei bailando ao som de: SONATA AO LUAR! Melancólica e bela, profunda, feito os belos clássicos de Beethoven mesmo! 
Sobre pedras e plumas, às vezes sou eu pluma e Ysla pedra, outras vezes ela pluma e eu pedra... Bom, mas sai de baixo, porque a verdade é que você não vai saber quando estaremos as duas pairando no ar ou sendo pedras lançadas! 
Não perca o que vem por aí... A ânsia de dois seres separados pela distância e unidas pelas semelhanças das vidas que gostaríamos de ter, mas nunca sem abrir mão da vida que temos, que fique claro isto! 
Me inspiro nela, nos artesanatos que ela faz, na maneira rápida que ela tem ideias mágicas e no jeito todo Raysla que ela tem de ser... Este ser! E fico bastante feliz quando ela diz: inspirando na Van! ... E que venham, depois do artesanato, os livros, os meus, os seus, os nossos! ... "E que seja eterno enquanto dure!"

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Oi, tudo bem? Como vai? Quer ser meu amigo? rs

                Não consigo pensar no início de um blog sem aquela velha auto apresentação. Já digitei e apaguei várias vezes, sempre pensando "ai, assim não, tá muito comum", mas não tem jeito, a minha postura diante da vida não é buscar ser igual ou diferente, é ser quem eu sou, às vezes inédita, outras vezes uma reprise fajuta de algo qualquer - o que parece ser o caso agora.  
                "Tenho 25 anos de sonho, de sangue e de América do Sul".  Minha escolha em citar Belchior não foi aleatória, escuto música todos os dias, o dia inteiro.  Se você me perguntar quais estilos musicais eu gosto, vou responder: "gosto de música que arde o peito". MPB eu gosto por causa das letras, sempre viajo. Acho os bares sertanejos um convite muito tentador para dias de beber cerveja até perder a memória. Não perco show de rock, em um mesmo ano vi Titãs três vezes, Barão Vermelho e Lulu Santos, meu versário desse ano foi comemorado no show do Guns, nunca fiquei tão chapada quanto no show dos Paralamas e hoje tem show do meu ex, o Humberto Gessinger (porque sonhar não faz mal)! Mas, no momento, se você abrir meu tocador de disco vai ver o reggae como favorito, hoje eu achei a pré estreia do novo disco do SOJA no Deezer, acho que estou ouvindo pela terceira vez até agora, sou fã amalucada deles!
                Sou artesã, acho que isso começou desde que eu aprendi a segurar lápis de cor com a mão direita. Isso faz parte de mim. Se algum dia você parar pra tentar imaginar o que eu estou fazendo, pode me visualizar imersa no mundo de papéis, linhas, colas e tesouras, não tem erro. Trabalho numa editora de livros, é bem legal, um dia, quem sabe, vou deixar de ser funcionária para ser cliente - será que eu teria leitores interessados? E a novidade que tem me deixado nas nuvens: sou estudante de artes plásticas! Aulas começam semana que vem e ansiedade é meu segundo nome.
                Faço terapia com psicólogo que é pra aprender a controlar a minha mente amalucada e jamais esquecer que tenho uma família linda (com uma cachorrinha super simpática e de personalidade forte, a Astrid) e que eu mereço o meu amor por mim mesma. Às vezes eu esqueço e acabo sendo a minha maior megera!
                Tenho uma espécie de bipolaridade, acho leal avisar aqui que nem sempre serei felicidade, que nem sempre serei calmaria. Sei virar tempestade subitamente. Isso pode ser um pouco tenso, mas é também uma espécie de garantia de que a monotonia não é bem vinda ao meu lado.
                Agora chega, porque outra definição de mim é: tagarela, se não balangarem o sino eu vou longe!